Nos últimos anos temos observado crescimento nos quadros alérgicos em crianças, além do surgimento cada vez mais cedo dos sintomas. Dentre as mais comuns estão a dermatite atópica, rinite alérgica, asma e alergias alimentares.
Embora trate-se de um problema benigno, com baixíssima mortalidade, observa-se que a ausência do devido tratamento pode gerar impactos tanto físicos, quanto psicológicos na criança.
No âmbito físico, observa-se a evolução do quadro alérgico (Marcha Atópica) e problemas no desenvolvimento, como por exemplo a fala, no caso de problemas respiratórios. Já no âmbito psicológico, as alergias interferem nas relações interpessoais e podem gerar quadros de ansiedade e depressão.
É importante destacar que o tratamento não se resume a exclusão do agente alérgeno. Outras medidas de tratamento são necessárias como uso de medicações que reduzam a incidência de crises, dessensibilização, imunoterapia e até terapia biológica.
O tratamento adequado só poderá ser indicado e ajustado com as consultas regulares da criança ao alergista, possibilitando que ele acompanhe a evolução e/ou regressão do quadro e indicado qual será o próximo passo.
Não espere que as alergias regridam espontaneamente a medida que a criança cresce, busque qualidade de vida pra ela hoje!