Com o processo de torra do grão do café a incidência de alergias reduziu bastante, mas ainda pode ocorrer.
O grupo de maior risco para este tipo de alergia são os trabalhadores de lavoura de café, pela intensa sensibilização com o grão ainda em natura e seu pólen.
O consumo do café tem aumentado constantemente por seus benefícios para a saúde pelo seu efeito antioxidante, entretanto devemos ficar de olho nos efeitos em cada pessoa.
Os sintomas de reação são semelhantes a outras alergias alimentares e ocorrem até duas horas depois da ingestão.
Quem é alérgico pode, portanto, ter reações:
na pele: urticária, inchaço, coceira e eczemas),
no aparelho digestivo: diarreia, dores abdominais e vômitos
no sistema respiratório: tosse, rouquidão e chiado no peito.
Porém, em casos mais graves, pode levar também a queda da pressão arterial e arritmia cardíaca, o que prejudica a irrigação de vários órgãos – o chamado choque anafilático - e, por isso, o paciente deve ficar atento aos sintomas.
Além do café, a cafeína também pode ser encontrada em outros produtos, como:
Alergia, Intolerância ou Excesso?
A maioria das pessoas que se sentem “indispostas” depois de beber café podem ser sensíveis a cafeína.
Pode ser que você seja intolerante à cafeína, ou seja, organismo não é capaz de absorvê-la, não possuindo a enzima necessária para a sua quebra e digestão. Nesse caso, os sintomas são parecidos, incluindo flatulência e zumbido, mas talvez demorem mais a aparecer.
Agitação, insônia e possível aumento da pressão pode ser simplesmente resultado do excesso de cafeína, um efeito colateral previsível.
Já existem no mercado as versões descafeinadas de café, mantém o sabor do café normal e são mais seguros para quem tem intolerância ou alergia à cafeína.