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Por Dra. Janaina em 07/12/2021
Dezembro Vermelho - o que fazer se tem alergia ao preservativo?

O mês de dezembro, dentre outras campanhas, é marcado também pela campanha de combate e prevenção à Aids. Doença que é transmitida pelo contato com sangue ou fluidos sexuais (oral, vaginal, anal), sem o uso de preservativo.

Assim, como ficam então os alérgicos ao preservativo? Como podem se proteger contra a Aids e outras DST’S?

Primeiro, é preciso saber que o preservativo é um produto composto por diversos elementos: látex, aromatizante, lubrificantes e, dependendo do modelo, corante e artifícios que dão sensação de quente, frio, etc. Sendo assim, não é certo afirmar que alguém é alérgico à camisinha para todos os componentes.

Existem pessoas alérgicas a certo tipo de lubrificante, outras aos corantes e perfumes utilizados na confecção dos preservativos, e ainda outras ao látex, sendo, portanto, necessário identificar o que de fato provoca a reação alérgica.

Na alergia ao preservativo, ela pode ocorrer por duas formas principais.

Dermatite de Contato: Essa pode provocar coceira, ardor, vermelhidão, podem surgir lesões semelhantes a bolinhas vermelhas que coçam, podendo causar dor ou ardor na genitália feminina e masculina.

Reação Imediata: Quando o material que causa alergia pode provocar desde uma simples lesão de urticária no local, mas também edema (angioedema) e sintomas sistêmicos para os pacientes mais graves como sintomas respiratórios e raramente até um choque anafilático.

Em ambos os casos, o ideal é ao apresentar qualquer uma das reações citadas, buscar o alergista para a realização de testes específicos, identificando o tipo de alergia associada ao preservativo.

E se descobriu que a alergia é ao látex?

Já existem no mercado modelos de preservativos feitos de poliuretano, que podem ser utilizados por pacientes alérgicos ao latéx. Só não pode deixar de se proteger!

Aguarde..